Arte gráfica com fundo azul. Ao lado direito, uma mulher branca loira coloca a mão na região do intestino.
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Cólon
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Cólon
O câncer de cólon e reto (ou colorretal) é o segundo mais frequente entre os homens e entre as mulheres no Brasil, descontando-se o câncer de pele não-melanoma.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa para 2020 foi de 40.990 novos casos, dos quais, 20.470 em mulheres e 20.520 em homens.
O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, entre o intestino delgado e o ânus e é dividido em cólon e reto. O cólon, por sua vez, divide-se em: cólon ascendente, que inclui o ceco e se localiza na parte direita do abdome; cólon transverso, que atravessa a parte superior do abdome da direita para esquerda; cólon descendente, que fica na parte esquerda do abdome; e cólon sigmoide, que tem forma de S e se conecta ao reto, na parte inferior esquerda do abdome. O reto localiza-se na cavidade pélvica, na parte inferior do tronco, e sua porção final se conecta ao ânus, por onde saem as fezes.
Sua principal função é extrair água e sais minerais dos alimentos digeridos, de forma que o conteúdo fecal se torna mais pastoso e sólido à medida que é conduzido ao longo do cólon. Além disso, ele absorve as vitaminas K, B1 (tiamina) e B2 (riboflavina) que são produzidas pelas mais de 700 espécies de bactérias que vivem nele, a chamada flora intestinal.
Conheça a cartilha sobre câncer de cólon com informações sobre o diagnóstico e o tratamento
O câncer de cólon está intimamente associado a maus hábitos alimentares e, por isso, pode ser prevenido. Uma dieta rica em carnes vermelhas e gorduras e pobre em fibras (verduras, legumes e frutas) está entre as principais causas desse câncer. O câncer de cólon, porém, tem desenvolvimento lento e, além disso, pode ser rastreado, isto é, descoberto precocemente, através de colonoscopias periódicas. Em seus estágios iniciais, o câncer de cólon apresenta 90% de chance de cura.
Esse câncer tem origem na mucosa que reveste o intestino, é chamado de adenocarcinoma e pode levar anos para se formar. A maioria dos carcinomas de cólon tem origem em pequenas lesões chamadas pólipos adenomatosos que, apesar de benignos, são precursores do câncer. É por isso que os pólipos removidos durante uma colonoscopia são habitualmente enviados para biópsia.
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Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
No caso do câncer de cólon, o rastreamento em todas as pessoas acima dos 50 anos é fundamental para a detecção precoce da doença, independentemente de apresentarem sintomas ou não. No entanto, pacientes mais jovens, com histórico familiar de câncer, também devem ser avaliados. A colonoscopia é o principal exame para o rastreamento do câncer colorretal.
Imediatamente após o diagnóstico de câncer de cólon, o próximo passo é a realização de exames para estadiamento da doença, para identificar a sua extensão. Nesses casos, estão incluídos os exames físicos, laboratoriais, e de imagem, como radiografias, tomografias, ressonância magnética e, algumas vezes, o PET-CT.
ESTADIAMENTO
O estadiamento é uma forma de classificar a extensão do tumor e se ou quanto ele afetou os gânglios linfáticos ou outros órgãos. Para isso é usada uma combinação de letras e números: T de tumor, N, de nódulos (ou gânglios linfáticos) e M de metástase e números que vão de 0 (sem tumor, ou sem gânglios afetados ou sem metástase) a 4, este último indicando maior acometimento.