O mês de julho é dedicado à conscientização sobre o câncer de bexiga, o nono tipo de câncer mais comum no mundo, afetando milhares de pessoas anualmente. A doença se desenvolve quando células anormais crescem de maneira descontrolada na bexiga, o órgão responsável por armazenar a urina antes de ser eliminada do corpo.
De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 11 mil novos casos de câncer de bexiga são esperados anualmente. O oncologista clínico do Hospital Maternidade São Vicente de Paulo, Dr. Samuel Lopes, explica que diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento dessa doença.
“Fatores como a exposição a produtos químicos e o histórico familiar podem influenciar no desenvolvimento do câncer de bexiga. No entanto, cerca de 50% dos casos estão relacionados ao tabagismo. O consumo tanto do cigarro tradicional quanto do cigarro eletrônico está diretamente ligado à incidência do câncer de bexiga, especialmente em homens acima dos 55 anos”.
Estar atento às mudanças no corpo é essencial para identificar sinais e sintomas da doença. “Um dos sintomas mais comuns é o sangue na urina (hematúria). Contudo, dependendo da localização, do tamanho do tumor e do estágio da doença, podem surgir outros sintomas, como dor ou queimação ao urinar, dor lombar, necessidade frequente de urinar e dor pélvica. Além disso, sinais inespecíficos que acompanham qualquer outro tipo de câncer, como emagrecimento, falta de apetite e fadiga, também podem estar presentes”, explica o médico.
Para reduzir o risco de desenvolvimento do câncer de bexiga, medidas preventivas como a cessação do tabagismo, manter um estilo de vida saudável com uma dieta equilibrada e hidratação adequada. Além disso, a realização de exames regulares, podem aumentar as chances de diagnóstico precoce, o que seria fundamental para o sucesso no tratamento da doença, permitindo a adoção de terapias menos invasivas.
Bianca Duarte – Assessora de Imprensa
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Hospital Maternidade São Vicente de Paulo
